segunda-feira, 23 de agosto de 2010
A bendita da menina tá olhando pela janela de novo cacete, a coisinha não presta atenção em mim, tão gostosinha com essa blusa florida, umas flores bonitas coloridas assim, ô mais que cacete ein, assim não dá pra dar aula, como eu vou falar de casemiro de abreu com essa menina me pedindo pra calar a boca dela...na minha...e fica ai de pirraça, olhando pra janela, olhando pro caderno, olhando pro pé, mexendo no cabelo, mordendo o lápis, rasgando a borracha, rasgando a blusa, me pedindo, ai mais que merda, vou pegar essa menina no fim da aula e vou sacudir, onde já se viu não prestar atenção na aula, isso é lá comportamento de uma mocinha bonitinha, floridinha...
(...) Valsavas: — Teus belos Cabelos, Já soltos, Revoltos, Saltavam, Voavam, Brincavam No colo Que é meu; E os olhos Escuros Tão puros, Os olhos Perjuros Volvias, Tremias, Sorrias, P'ra outro Não eu! (...)
- Mas ô professor, esse aí não é do romantismo não?
- E o que foi que eu disse ?
- Realismo...
Cacete.
- Mas ô professor, esse aí não é do romantismo não?
- E o que foi que eu disse ?
- Realismo...
Cacete.
VOTE LindolfoPires
VOTE LuisBlackPower
VOTE GatoFelix
VOTE Bemtivi
VOTE CarlãoMotorista
VOTE KikodoKlb
VOTE MulherPera
VOTE JoãoSalame
VOTE SuperMoura
VOTE KleberBambam
VOTE ZéGalinha
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VOTE LúcioMandioca
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VOTE MarcelaChavedeFenda
VOTE GaúchodaCadeiradeRoda
VOTE Lambretão
VOTE Boneca
VOTE NaldinTelevendas
VOTE MariaFacão
VOTE Robin
VOTE ZédoCaixão
VOTE!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Gustav Klimt - Allee im Park von Schloß Kammer, 1912 [Avenida no parque do palácio de Kammer]
De outros outonos chuvosos
É o limo que sentem os pés descalços
E da névoa que lhe embaralha os olhos
As imagens dos troncos chorosos
A esperança de entrada
Por porta escancarada
Enche-lhe o passo apressado
De ânsia exagerada
Inimigo do tempo
Se faz o enorme corredor
Que na metade dobra
Dobrando também o estupor
E assim
Pela jornada infinita
A buscar sempre a realidade
Fica no sonho a menina perdida
A negar eternidade.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
My rat
Within this eternal game of cat and rat,
I architect my traps with ease and dexterity of a master,
Bulding with praise every expression of false naivete.
Within this eternal game of cat and rat,
I offer among the most delicious cheeses,
In a platter of illusion and arrogance,
For the famine killed difficult the scape.
Within this eternal game of cat and rat,
I invent new sounds and smells to attract him,
So it could thinks it's the one.
Within this eternal game of cat and rat,
I hunt the rat, bind the rat, laugh of the rat, kill the rat,
And finally spit it out,
Cause after all, I do not like the taste.
domingo, 8 de agosto de 2010
Brevidades
entrou na sala sem vontade. sentou na frente do computador com uma caneca de café quente. checou a quantidade de papel, o calendário, os emails. deu um gole no café morno. marcou reuniões, ligou para o pai, leu o horóscopo do dia. mais um pouco de café gelado. os astros denunciavam a traição do amado, tempo propício pros negócios e uma viagem em breve. no dia seguinte o namorado lhe pediu em casamento, a vaca da lúcia foi promovida e suas férias pra praia grande canceladas.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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